sexta-feira, 10 de outubro de 2014

Na terra do Tintin - parte 2

Cervejeiros do mundo, uni-vos.

Mas uni-vos na Bélgica. Nessas mais de 24 horas de Bruxelas, três coisas nos encantam nos belgas: os próprios belgas (simpáticos), a sua junk food com fritas e waffles e, é claro, a sua cerveja.

Para todo cervejeiro, a dúvida é sempre a mesma: quantidade X qualidade. Devo beber menos, mas tomar uma cerveja sensacional? Ou então devo beber mais, mas correr o risco de passar mal no dia seguinte? Escolha difícil. Mas imagine o cenário: um pint (chope de 500ml) de uma cerveja comum ou uma cerveja de 250ml feita por monges cegos no coração da Valônia? Os dois têm o mesmo preço, mas a qualidade é completamente diferente.

Eu e a Juliane somos fãs da cerveja do elefantinho, a Delirium. Ela custa, no Brasil, cerca de 30 reais. Um roubo! Aqui, na sua terra natal, ela custa 2 euros nos mercados (nos bares, 3 euros). Fomos até o bar da Delirium ontem (legal, mas tem opções mais baratas) e tomamos ela e hoje fizemos um repeteco num bar perto do Manneken Pis (ou moleque mijão, uma atração turística belga...não perguntem).

O mérito das cervejas belgas, porém, tá nas cervejas trapistas - que são supervisionadas por esses maravilhosos monges cervejeiros. Ontem tomei uma Chimay e, no fim da noite, tomamos uma Chimay escura. Essas trapistas são como vinho, ou seja, não caem legal para um churras com a gurizada. Por outro lado, eles têm também as bières blanches, cervejas brancas que parecem um suquinho, com rodela de limão e tudo (estou tomando uma enquanto digito). Ótimas para o calor - se bem que tá frio aqui.

De tudo que podemos falar da Bélgica, nada parecia mais importante de falar do que as cervejas. Tanto que paramos no simpático L'Archiduc para isso...e tomar uma cerveja, é claro.

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