Num aeroporto no Marrocos, numa noite chuvosa, Rick Blaine lembra Ilsa Lund, ao ajudá-la a fugir do domínio nazista no território controlado pela República de Vichy. Rick e Ilsa se amaram em Paris, mas então veio a guerra e eles seguiram caminhos separados. Ele, montou um bar em Marrocos; ela casou com um líder da resistência anti-nazista tcheca. Caminhos separados que se reencontram. E, ainda assim, eles não podem mais se unir. Mas Rick é quem lembra: "nós sempre teremos Paris". Mesmo que nossos caminhos se separem, Paris - e todas as lembranças que vêm junto - estará sempre ali, em nossa memória.
Por conta disso, pode parecer um pouco triste afirmar que este é o nosso último texto mesmo. Algumas estatísticas do blog são muito significativas para nós: foram 123 postagens e 8.364 visualizações de página. Alguns posts chegaram a mais de 150 visualizações, mostrando que muitos dos nossos amigos e familiares curtiram. E não só eles: gente que nem conhecíamos também passou a visitar o blog, pegando dicas, ou simplesmente concordando com algumas das nossas colocações. Porém, ele não foi feito para só para dar dicas, ou só para ficar se vangloriando. O nosso objetivo era ter um espaço virtual para colocar as nossas impressões e dividir elas com as pessoas, tentando com isso manter uma ponte de contato com o Brasil. Logo, ao retornar para o Brasil, essa ponte fica de lado temporariamente.
Temporariamente, claro, porque ninguém sabe o dia de amanhã. Vai que podemos precisar restabelecer pontes com o Brasil, né? Mas é isso, até segunda ordem, interrompemos a nossa saga com a certeza de que fomos felizes. E é por isso que escrevemos: para conseguir processar e lidar com esses sentimentos e experiências. Foi na escrita que nos encontramos com os amigos, que dividimos as alegrias e as surpresas de uma terra que nem sempre foi perfeita, mas sempre foi Paris, Barcelona, Bruxelas, Berlim, Cracóvia, Roma, Girona e Praga. E, no meio de tudo isso, os amigos que vimos por aqui e que fizemos aqui. A eles, todo o agradecimento que houver nesse mundo.
Temporariamente, claro, porque ninguém sabe o dia de amanhã. Vai que podemos precisar restabelecer pontes com o Brasil, né? Mas é isso, até segunda ordem, interrompemos a nossa saga com a certeza de que fomos felizes. E é por isso que escrevemos: para conseguir processar e lidar com esses sentimentos e experiências. Foi na escrita que nos encontramos com os amigos, que dividimos as alegrias e as surpresas de uma terra que nem sempre foi perfeita, mas sempre foi Paris, Barcelona, Bruxelas, Berlim, Cracóvia, Roma, Girona e Praga. E, no meio de tudo isso, os amigos que vimos por aqui e que fizemos aqui. A eles, todo o agradecimento que houver nesse mundo.
E é isso, gente. O blog segue aberto, quem sabe outros viajantes pelo mundo a fora se identificam, compartilham impressões...quem sabe, quem sabe...
Só sei que teremos Paris. Toujours.
A bientôt.
Ju e Fe
Ju e Fe